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Garcia Lorca e "little Ashes"
Antes de mais nada anuncio que sim, assisti a um filme com "Robert Pattison", no papel do "genial" salvador dalí. Me preparava para assistir a um filme monótono, monocórdico e previsível (até porque, quem não sabe da história de lorca?). E confesso ter me enganado redondamente. O primeiro impacto que tive ao ver a personagem de Pattison não foi dos melhores, mas em essência Dalí sempre fora excêntrico, uma personagem de facto, um tanto caricato, mas "em termos restritos era bem aquilo ali mesmo". Na verdade quero cortar as más críticas (todas se vinculando à uma atuação medíocre por parte de pattison, admito) e ir para o que chamo de "ponto de comoção" e verdadeiro foco do filme. Pensei que pelo fato de "o ator" principal ser uma estrela de crepúsculo o filme fosse girar em torno da visão deturpada de salvador dalí, uma personagem que merecia, sem ofensas, um ator melhor para ser interpretado. No entanto não foi isso que assisti. O film...
O autocentrismo
Por um bom tempo avaliei meu próprio egocentrismo, sendo bem direto e honesto não poderia estar mais adequado à esses tempos tão difíceis e estranhos em que vivemos. Analisando minha realidade, meus problemas, minha vida até então pude perceber que meu "egocentrismo" vem de uma longa data, uma estratégia triste, mas legítima, de defesa psíquica. Cedo fui agredido pela vida, sem dramas, mas de facto passei por coisas peculiares e que poucas crianças talvez aguentassem passar. Mas também, honestamente, não me vejo mais como um ícone da tristeza e do sofrimento (bem novela mexicana isso não), hoje em dia me encontro no estágio de, crescimento, evolução. Poderia descrever por-menores das análises que venho fazendo, mas isso seria enfadonho e dispensável então prefiro chegar logo às conclusões. Digo que não poderia existir alguém com o meu perfil em outros tempos. Acredito que essa minha geração tem a peculiaridade de sentir saudades de um tempo que nunca viveu, de sabores que nun...
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